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sábado, maio 12, 2007

COISAS DE MÃE


Se os filhos estão bem alimentados,
É ela que se sente satisfeita.
Se estão risonhos e felizes,
É ela que se pega sorrindo também.
Se estão de roupinha nova,
É ela que se sente bonita.
Se eles vão bem na escola,
Parece que o aproveitamento escolar é dela.
Se arranjam novos amigos,
É ela que se sente popular e querida.
Se viajam para novos lugares,
É ela que curte o passeio, mesmo ficando em casa.
A cada meta que atingem ou troféu que ganham,
É ela que curte a sensação de vitória.
Passa a gostar de rock,
Mesmo que antes não pudesse nem ouvir.
Passa a olhar com simpatia,
Os ídolos e os amores de seus filhos.
Passa a adorar cachorros,
Mesmo que antes só gostasse de gatos.
Desnecessário dizer o que ela sente,
Quando alguma coisa dá errado,
porque, por tabela,
Ela sentirá em dose tripla,
Cada tombo,
Cada perda,
Cada rejeição,
Cada fracasso,
Cada desapontamento.

Tudo isto são... coisas de mãe !


Que Deus abençoe todas as mamães do mundo - hoje e sempre -
afinal, todo dia é 'Dia das Mães'!

sábado, maio 05, 2007

PASSAGEM

Hoje, no período da manhã, saí com a minha filha Lays para comprarmos um presente para a minha tia Virginia (grande mulher...). Estava feliz por poder estar junto da minha filha, andando pelas ruas de mãos dadas, sem muitas preocupações - com o relógio, principalmente. Na verdade não temos tido muito tempo uma para a outra, sendo assim, é importante aproveitarmos cada segundo. Ter me proporcionado essa semana (27/04 a 07/05) de folga foi, sem dúvida, uma ótima idéia. Pude "curtir" a minha família, a minha casa, andar pela cidade, ir ao Shopping, enfim. Desde que fui para Jundiaí, há três anos, minha vida tem sido um tanto quanto agitada. Outra tortura pela qual tenho que passar é a falta de tempo para os meus amigos. Sei que muitos entendem e até me perdoam, mas é difícil abdicar da companhia de pessoas tão queridas. Sempre ouvi dizer que os amigos são assim mesmo, passam por nossas vidas - alguns permanecem, outros, por conta das atribulações do nosso cotidiano, ficam lá, adormecidos, esperando por um contato que pode ou não acontecer; o que não significa que o carinho e os laços de amizade que nos unem sejam desfeitos ou desapareçam no ar. São os rumos que as nossas vidas tomam que não nos deixam alternativas. Então, voltando ao primeiro parágrafo, estávamos eu e a Lays andando pelas ruas de Bebedouro a procura de um presente para a minha tia querida, a Virginia, quando de repente, do outro lado da calçada, avisto uma amiga, a Silveleny, quanta saudade. A Silveleny é uma amiga muito querida, da época da faculdade. Cursamos Letras juntas (eu, a Silveleny, a Maria de Fátima e a Rose - esse era o quarteto imbatível!). Passamos por grandes momentos juntas, valiosas experiênicias... Estudávamos juntas. Levávamos muito a sério a faculdade e nos impunhamos uma disciplina de estudo bem rígida. Chegamos a montar um "Grupo de Estudos". Reuniamo-nos, quase todos os finais de semana, em Botafogo - na casa da Silveleny ou na casa da Fátima - para estudarmos. Em 2002, último ano da faculdade, estávamos apreensivas quanto ao "provão do MEC" - havia saído um boato que a nota individual do aluno seria impressa no diploma. É óbvio que não queríamos jamais "sujar" o nosso diploma com uma nota baixa e, sendo assim, intensificamos os nossos estudos e saímos vitoriosas nessa empreitada. Nossas notas individuais foram ótimas, apesar do boato não ter passado de boato mesmo e a nota não ter sido impressa no nosso diploma. Quando a vi, passou um filme pela minha cabeça. Tantas lembranças. Época boa!
Ela não mudou nada, continua com sua beleza simples e a sua meiguice habitual. Conversamos por algum tempo e atualizamos uma pouquinho o nosso "banco de informações". Sei que ela concluiu o curso de Pedagogia, o qual ela começou logo após a conclusão do curso de Letras, em 2002; que está trabalhando com os "pequeninos" (era exatamente o que ela queria) no Colégio Anjo da Guarda e que está feliz profissionalmente.. Combinamos de manter contato, nem que seja apenas por e-mail e, dessa forma, encurtarmos a distância e a saudade. Ao nos despedirmos, lembrei-me de sua mãe, pessoa doce e amorosa - tratava-nos com tanto carinho quando íamos estudar. Não sabia o que fazer para agradar-nos, sem contar as delícias que ela preparava para a hora do lanche. Pedi-lhe que não se esquecesse de dar um grande abraço nela. A Silveleny, um tanto quanto sem jeito, me disse que sua mãe falecera há duas semanas vítima de um câncer fulminante. Segundo ela, a mãe, por obra de Deus, não chegou a passar pelo sofrimento e dor que a doença acarreta; Deus foi mais rápido e a levou antes. A família agora tenta superar a perda e, certamente conseguirá - Deus não há de abandoná-los. Vou rezar pedindo para que Ele conceda a graça de mantê-los serenos e fortes nesse momento de profundo pesar.
A notícia me pegou meio desprevenida. Acho que não estava preparada, naquele instante, para ouvir esse tipo de notícia. Foi um balde de água fria em cima da alegria de estar revendo uma grande amiga. A morte, essa incógnita, sempre mexe com os meus porquês existenciais - aquelas questões filosóficas que nos acompanham pela vida: Quem sou eu? Onde estou? Para onde vou?
Hoje, mais do que nunca, ao abraçar a minha amiga Silveleny, pude perceber que isso vale a pena: a amizade, o carinho, o respeito, o estar junto para o que der e vier... Da vida levaremos apenas isso: a certeza de termos feito a passagem, a travessia no rio, de forma correta, digna, humana... Depois que deixei minha filha na casa da minha mãe e segui dirigindo sozinha, olhei para o céu (e como estava azul!) e pedi, ou melhor, supliquei a Deus que, se for possível e da Sua vontade, não deixe que eu me afaste dos meus amigos e das pessoas que eu amo; que de qualquer forma, possamos manter contato; que possamos estar presentes nos bons e nos maus momentos...

SIGA SEU SONHO


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SIGA SEU SONHO


"Tenho um amigo, chamado Monty Roberts, que tem um racho em San Isidro. Ele me emprestou sua casa para realizar eventos com a finalidade de levantar dinheiro para programas em prol dos jovens em perigo.
Da última vez em que estive lá, ele se apresentou dizendo:
"Quero dizer-lhes porque deixo Jack usar minha casa. Isso remonta a uma história de um jovem rapaz, filho de um treinador de cavalos itinerante, que vivia de estrebaria em estrebaria, de pista de corridas em pista de corridas, de fazenda em fazenda e de rancho em rancho, treinando cavalos. Conseqüentemente, o curso de segundo grau do garoto era constantemente interrompido. Quando estava no último ano, lhe pediram que escrevesse sobre o que queria ser e fazer quando crescesse.
Naquela noite, este garoto escreveu sete páginas sobre seu objetivo de algum dia possuir um rancho de cavalos. Descreveu seus solhos com riqueza de detalhes e até fez o desenho de um rancho de oitenta hectares, mostrando a localização de todos os prédios, as estrebarias e a pista. Então, desenhou em detalhes a planta baixa de uma casa de quatrocentos metros quadrados, que edificaria nos oitenta hectares do reancho de seus sonhos.
Ele colocou seu coração no projeto e no dia seguinte entregou-o ao professor. Dois dias depois recebeu sua folha de volta. Na página frontal havia um grande F vermelho e uma mensagem que dizia: 'Procure-me depois da aula'.
O garoto do sonho foi ver o professor depois da aula e perguntou:
- Por que recebi um F?
O professor disse:
- Este é um sonho irreal para um rapaz como você. Você não tem dinheiro, vem de uma família itinerante. Não tem recursos. Ter um haras requer muito dinheiro. Você tem que comprar a terra. Tem que comprar os primeiros animais e, mais tarde, terá que pagar impostos enormes. Não há como você possa realizar isso algum dia. - e o professor acrerscentou:
- Se reescrever estas folhas com um objetivo mais realista, reconsiderarei sua nota.
O garoto foi para casa e pensou muito naquilo. Perguntou a seu pai o que deveria fazer. Seu pai disse:
- Olhe, filho, você tem que decidir isso sozinho. No entanto, acho que é uma decisão muito importante para você.
Finalmente, depois de sentar-se diante do trabalho por uma semana, o garoto devolveu o mesmo papel, sem fazer nenhuma mudança. E declarou:
- Pode ficar com seu F, que eu ficarei com o meu sonho".
Monty voltou para o grupo e disse:
- Estou lhes contando esta história porque estão sentados em minha casa de quatrocentos metros quadrados, bem como no meio de meu haras de oitenta hectares. Ainda tenho aquele trabalho escolar emoldurado em cima da lareira.
E acrescentou:
- A melhor parte da história é que, há dois verões, aquele mesmo professor trouxe trinta garotos para acampar no meu rancho durante uma semana. Quando estava indo embora, o professor disse:
- Olhe Monty, posso dizer-lhe isso agora. Quando era seu professor, eu era uma tipo de ladrão de sonhos. Durante aqueles anos, roubei os sonhos de uma porção de alunos. Felizmente, você teve juízo suficiente para não desistir dos seus.
Não deixe que ninguém roube seus sonhos. Siga seu coração, não importa o que aconteça".

Extraído do livro: Canja de Galinha para a Alma
Jack Canfield & Mark Victor Hansen
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ENCONTRO DE MIM

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Encontro de mim

Silvana Maria Moreli

Andei
por muitos caminhos,
pulei pedras,
pisei espinhos...
Corri campos, florestas, desertos.
Escalei montanhas...
Caí, Levantei.
Dormi, Acordei.
Parti, Regressei.
Ri, Chorei.
Ouvi, Calei.
Desisti, Tentei.
Temi, Enfrentei...
Encontrei...
... a vida
nos olhos negros e brilhantes da noite
no cheiro verde de pinheiros em noite de primavera
no aconchego da força macia dos braços da madrugada
no toque suave da lua em meu corpo
no hálito puro e quente do beijo do amanhecer...
Encontrar...
Esperar, Acreditar.
Procurar, Desejar.
Buscar, Trazer.
Amar, Viver.
Dar, Receber.
Querer, Obter.
Ter, Crer...
Encontrei...
... o amor.
Estar... Ser - Estou...
... em nós - Sou...
Em mim - Está...: amo e só!

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