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sábado, fevereiro 26, 2011

TIRIRICA NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DA CÂMARA

25/02/2011 - 17h03

PR confirma Tiririca na Comissão de Educação e Cultura da Câmara


MARIA CLARA CABRAL
DE BRASÍLIA
DANIEL RONCAGLIA
DE SÃO PAULO


O líder do PR, deputado Lincoln Portela (MG), confirmou nesta sexta-feira (25) a indicação de Tiririca (SP) para a Comissão de Educação e Cultura da Câmara, que será instalada na próxima semana.

Em janeiro, o deputado já havia manifestado o desejo de participar da comissão. "Quero trabalhar na área de educação e cultura. É o que o partido também quer", afirmou o humorista em entrevista à Folha.


"Devemos frisar que a Comissão é de Educação e Cultura. Se ficarem falando que é só de educação fica 'diferente', em vista das coisas que andaram falando dele", disse Portela.
Após ser eleito com votação recorde de 1,3 milhão de votos, Tiririca teve que passar por um teste de alfabetização aplicado pela Justiça Eleitoral.
"Ele é um palhaço de grande experiência, com certeza vai contribuir com projetos e com suas propostas na área cultural", completou o líder do PR.
A comissão será presidida pela deputada Fátima Bezerra (PT-RN). Das 32 vagas da comissão, o PR tem direito a duas.
Segundo o partido, Tiririca será apenas membro e não disputará na vaga na direção.
O deputado também será indicado suplente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara.
Desde que assumiu no dia 1º de fevereiro, Tiririca ainda não fez o esperado discurso de estreia.
No entanto, o deputado chamou a atenção durante a votação do salário mínimo.
Segundos depois de dizer que apoiaria o governo e seu partido pelo mínimo de R$ 545, Tiririca votou a favor dos R$ 600, apresentado pelo PSDB.
Questionado, ele disse que tinha votado não. Informado que na listagem oficial da Câmara tinha saído sim, afirmou: "Ih, então eu votei não e saiu sim".

Wilson Dias - 1.fev.2011/Agência Brasil
O PR indicou o deputado Tiririca (SP) como membro da Comissão de Educação e Cultura da Câmara
O PR indicou o deputado Tiririca (SP) como membro da Comissão de Educação e Cultura da Câmara


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/881156-pr-confirma-tiririca-na-comissao-de-educacao-e-cultura-da-camara.shtml


Notícia em Verso disse...




Piada melhor do que essa ainda se procura
Tiririca na Comissão de Educação e Cultura
Realmente coisa de circo, algo inacreditável
Veja no que dá votar de modo irresponsável


A Comissão decidirá os rumos de assunto tão importante
Lei de Responsabilidade, Plano Nacional não é pra iniciante
Das mãos desse grupo pode surgir muita transformação
Só que o país não é picadeiro, não há mágica: é dedicação


Ao ser anunciado, o aliado enfatizou: “educação e CULTURA”
Pois sabia a necessidade de justificar a escolha da criatura
Por ser artista, teria mais respaldo, menos ridículo seria
Apesar de não garantir nada ou que contribuição ele daria


Desse jeito lamentável, só vamos evoluir com muita sorte
A prioridade, a Educação, já colocada em globo da morte
Educadores, malabaristas do cotidiano: na corda bamba
Humorista brincando com assunto sério? não me engana


Fátima Bezerra, paraibana/potiguar, presidirá a Comissão
Professora de carreira, um alento, torcemos: uma solução
Que tal umas aulinhas para quem não teve oportunidade?
É a chance dele mostrar que tem potencial de verdade


http://noticiaemverso.com
twitter: @noticiaemverso
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Déficit de atenção não é um bicho de sete cabeças

Conheça alguns sinais do problema e saiba como proceder sem deixar que ele atrapalhe o desenvolvimento da turma

Por Luciano Vanderley


Foto: Shutterstock

Agitação durante a aula, falta de atenção, problemas com o colega, desorganização com o material escolar, tarefas inacabadas. Esses são alguns sinais de que o aluno pode sofrer de TDAH, o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, um transtorno neurobiológico de causa genética que pode atrapalhar o desempenho escolar dos alunos.
"Identificar o TDAH não é tão simples como parece: algumas crianças manifestam apenas as características de distração, esquecimento e lentidão, sem demonstrar hiperatividade", afirma Cacilda Amorim, psicóloga, psicoterapeuta comportamental e diretora do IPDA, Instituto Paulista de Déficit de Atenção. Ela alerta que essas crianças nem sempre chamam a atenção em sala de aula e às vezes passam despercebidas. "Todas as crianças têm pelo menos algumas dessas características, especialmente as menores. É preciso tomar cuidado para não colocar rótulos quando não se trata de um transtorno", diz.

Conheça alguns sinais do TDAH:
Distração, lentidão, impulsividade, desorganização, esquecimento, hiperatividade, explosões emocionais. Mas atenção: não faça nenhum diagnóstico e nem rotule a criança. 

O que ele pode causar?
Uma criança com TDAH tem as mesmas habilidades e competências dos outros alunos. O que o professor deve saber antes de tudo é que não se trata de uma incapacidade de aprendizagem da criança, mas sim de um transtorno de atenção, o que faz com que ela não tenha um comportamento coerente com os outros alunos e tenha dificuldades de acompanhar o conteúdo ministrado em sala.
Na escola, esse déficit de atenção, quando age em conjunto com a hiperatividade em algumas crianças, pode influenciar diretamente a dinâmica das aulas, prejudicando o desempenho de outros alunos. Nesses casos a criança acaba se tornando um ponto permanente de dispersão para a classe, além de aumentar a possibilidade de estabelecer um vínculo negativo com o professor.

Como identificar?
O TDAH pode ser verificado por meio da observação atenta do comportamento e da dinâmica que as aulas adquirem na interação com os alunos.
Crianças muito agitadas, que não concluem as tarefas, frequentemente deixam questões em branco e não estudam com antecedência podem estar sofrendo com o transtorno. Comportamentos muito discrepantes para alunos de uma mesma idade podem significar um déficit de atenção, mas podem também ter outras origens como a dislexia, problemas emocionais ou déficits na alfabetização. É recomendável ter bastante cautela antes de estabelecer mudanças em relação a distúrbios causados pelo transtorno.

O que fazer?Uma vez que haja a suspeita de sintomas do TDAH e que se verifique uma interferência no desempenho escolar causado pelo transtorno, o professor deve em primeiro lugar recorrer ao psicólogo da escola ou coordenador pedagógico. Eles poderão ajudar a decidir a maneira mais adequada de lidar com a turma.
Em conjunto com a coordenação da instituição, o professor pode seguir algumas orientações básicas que servirão para reduzir a influência do TDAH no desempenho do aluno em sala de aula:
 Localização da carteira na sala: longe da porta e das janelas e mais próximo do professor. Não precisa ser obrigatoriamente na primeira fila.
★ Monitore a realização dos trabalhos, atividades e especialmente agenda: dar tempo extra, copiar a lição na agenda se for o caso e chamar a atenção em caso de distração são algumas medidas.
 Reduza a quantidade de tarefas, se necessário, para que ela consiga realizar: construa uma história de sucesso.
 Em provas, confira ao recebê-las: cheque se há questões em branco, mostre o que ela poderia refazer ou tentar melhorar.
 Valorize os pontos positivos e combine consequências em caso de não cumprimento.
 Nunca critique a criança, somente o comportamento indesejado.
 Valorize o esforço, não os resultados.

Para saber mais:
Associação Brasileira do Déficit de Atenção
www.tdah.org.br Traz dicas para professores avaliar alunos.
Instituto Paulista de Déficit de Atenção
Traz teste on-line para identificar TDAH e, na seção "Artigo", apresenta dicas para professores.
Atenção Professor!
www.atencaoprofessor.com.br
Programa de atualização em TDAH voltado aos professores. Apresenta dicas de especialistas para lidar com o aluno em sala de aula.

Dica de leitura!

TDAH nas Escolas - Orientações práticas e essenciais para professores, educadores e profissionais envolvidos com as necessidades de alunos com TDAH
Autores: Gary Stonere George J. Du Paul
Editora: M. Books do Brasil, 2007, 280 págs.

TDAH - Inclusão na Escola
Autores: Chary A. Alba Castro e Luciana Nascimento
Editora: Ciência Moderna, 2009, 136 págs.
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PISO NACIONAL DO PROFESSOR SOBE QUASE 16%


24/02/2011 - 00h01

Piso nacional do professor sobe quase 16% e vai para R$ 1,18 mil

Da Redação
Em São Paulo
Atualizado às 20h45


O ministro da Educação, Fernando Haddad, divulgou nesta quinta-feira (24) o novo piso nacional do professor do ensino básico, que teve um reajuste de 15,85%. O valor vai subir de R$ 1.024,67 para R$ 1.187,08. Pela lei, nenhum professor de nível médio, com jornada de 40 horas semanais, pode ganhar menos que isso. 
 Inicialmente, o UOL Educação havia publicado que o reajuste seria de 15,9%, mas este era um valor aproximado, e já foi corrigido para o divulgado pelo MEC (Ministério da Educação), de 15,85%.
O piso é determinado com base no custo por aluno do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) –atualmente, R$ 1.722,05.
O MEC, no entanto, não tem competência para determinar o reajuste, por problemas na legislação. Haddad deve divulgar amanhã uma espécie de documento-referência para Estados e municípios.
Esse documento também deve regulamentar a transferência de recursos da União para o pagamento do piso mínimo salarial do professor. A exemplo do que acontece com o mínimo a ser investido por aluno, a União complementa o piso naqueles municípios que não têm condição de pagá-lo.
Segundo o presidente da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), Carlos Eduardo Sanches, não havia um caminho que detalhava como os municípios poderiam pedir o dinheiro. Por causa disso, o dinheiro “destinado” ao piso acabou voltando para a conta geral do Fundeb.
Por mais que haja a obrigatoriedade, o piso nacional ainda provoca muitos atritos entre os três níveis de governo. Estados já chegaram a argumentar que a lei que instituiu o valor mínimo é inconstitucional. No Congresso, tramita um projeto que pretende dar ao MEC o poder de regular o aumento.
A docência não é o único ponto de problemas no financiamento da educação básica. Segundo Sanches e especialistas, se não houver “dinheiro novo”, não será possível incluir todas as crianças de 4 a 17 anos, como a lei prevê que aconteça até 2016
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sexta-feira, fevereiro 25, 2011

COMO CORRIGIR OS ERROS DOS ALUNOS COM O OBJETIVO DE AJUDÁ-LOS A AVANÇAR

Todos os créditos deste post ao Espaço Educar.




Meus errinhos
A poesia Os meus errinhos de Pedro Bandeira nos faz refletir 
 sobre nossa postura diante de nossas crianças.

Está bem, eu confesso que errei. 
Eu errei, está bem, me dê zero!
Me dê bronca, castigo, conselho. 
Mas eu tenho o direito de errar.

Só o que eu peço é que saibam que eu necessito errar. 
Se eu não errar vez por outra, 
como é que eu vou aprender. 
Como se faz pra acertar?

Pais, professores, adultos
também já erraram à vontade, 
já fizeram sujeira e borrão. 
Ou vai dizer que a borracha
surgiu só nesta geração?


Vocês, que errando aprenderam,
ouçam o que eu tenho a falar: 
Se até hoje cometem seus erros, 
só as crianças não podem errar?

Concordem, eu estou aprendendo. 
Comparem meus erros com os seus. 
Se já cometeram os seus erros,
deixem-me agora com os meus! 

Mais respeito, Eu sou criança!
Os meus errinhos Pedro Bandeira Ed. Moderna p. 17


***

A reportagem abaixo foi retirada da Revista Nova Escola, pois a achei interessantíssima ao abordar o tema. 

Por Beatriz Santomauro

     Você aplica uma prova, estabelece critérios para a correção,  soma o valor de cada questão, atribui uma nota final, comunica o resultado à turma e... O que vem depois? Se a opção for seguir adiante com novos conteúdos, a avaliação  não terá cumprido boa parte de seu papel. A riqueza de  informações obtidas com base nas provas permite ao professor  entender em que estágio de desenvolvimento o grupo se encontra. 
Para os estudantes, é um bom momento para rever os erros e avançar naquilo que ainda não foi, de fato, aprendido.
 "Faz toda a diferença analisar as dimensões dos equívocos.
 Isso auxilia na indicação daquilo em que cada um precisa evoluir  e como trabalhar para alcançar melhoras", explica Jussara Hoffmann, consultora de avaliação e professora  aposentada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 

     Para aproveitar essa oportunidade ao máximo,  o primeiro passo é organizar as informações 
a serem interpretadas. Anote num diário  os dados sobre o desempenho de cada aluno,
 tomando o cuidado de dividir os erros por categorias. 
Ao fazer isso, você conseguirá um panorama dos problemas  mais recorrentes. Já é possível começar a planejar a ação.

     
Alguns erros, mesmo que sejam individuais,  interessam a todos 


A forma de atuar depende do número de estudantes com dificuldade 
e do tipo de equívoco. Se 90% da sala não conseguir resolver uma
 das questões, por exemplo, você provavelmente vai precisar retomá-la 
com toda a turma. Algumas vezes, entretanto, mesmo um deslize 
cometido só por um aluno também pode ser debatido. Levá-lo ao 
quadro é a chance de trocar opiniões não apenas para mostrar onde
 ele ocorre mas também para iluminar alguns aspectos do conteúdo 
que, no momento da explicação original, podem não ter sido mencionados.
 Essa abordagem costuma ser muito produtiva quando se consideram
 os chamados "erros construtivos", aqueles que revelam hipóteses
 de resolução. É o que ocorre, por exemplo, quando os pequenos 
escrevem 1004 para registrar o número 104 (o que indica que se
 apoiam na fala - "cento e quatro" - para cumprir a tarefa) ou colocam 
na sequência os números 1, 2, 3 e 4 para mostrar que possuem 
quatro objetos (o que aponta a necessidade de recorrer a uma
 marca para cada objeto). 

Atenção aos erros genericamente designados como de desinteresse:
eles podem indicar que o aluno não sabe o que fazer diante das 
tarefas apresentadas. Uma prova em branco, por exemplo, 
pode tanto significar que o estudante "não está nem aí" para o 
que foi tratado como indicar a incompreensão da proposta feita. 
Para diferenciar um do outro, o caminho é uma conversa direta 
sobre as razões que levaram àquela situação. Entendê-las norteia
 o encaminhamento que deve ser realizado: debater estratégias
 para que o aluno não se desconcentre ou propor novos exercícios
 e situações-problema para reforçar a compreensão.     

O que os erros revelam 


Três respostas para a mesma questão, o que elas mostram
 sobre o raciocínio do aluno e como avançar 


Resolva o seguinte problema: 
Um artesão consegue produzir 15 ovos de Páscoa de 1 quilo e 
20 ovos de 500 gramas por dia. Ele recebeu a encomenda de uma
 loja e vai ter que fazer 1.620 ovos de 1 quilo. Em quantos dias 
ele consegue fazer essa entrega? 


Resolução 1 

Tipo de erro 
Interpretação do enunciado O problema tem muitos dados 
e o aluno consegue selecionar quais deve usar e quais deve descartar.
 A dificuldade ocorre na hora de traduzir o que pede o 
problema para a linguagem própria da Matemática: ele usa
 a multiplicação em vez da divisão.


Encaminhamento 

Analise o contexto do enunciado: o que o artesão deve fazer? Se
 produzir um pouco a cada dia, como saber o total? E, se souber
 o total e a produção diária, como descobrir o número de dias
 necessários para atender ao pedido?

Resolução 2

Tipo de erro 

Desconhecimento do conteúdo A criança não seleciona os 
dados que levam à resposta nem utiliza a operação correta. 
Em vez disso, relaciona todas as informações numéricas do
 enunciado com o procedimento que, provavelmente, lhe 
parece mais familiar (a soma).



Encaminhamento 

Proponha que a classe explique onde está o erro - dividir partes
 do dividendo (16 por 15, 12 por 15 etc.) e não ele todo. Quando
 se tenta dividir 16 por 15, a multiplicação por 100 fica escondida
 (pois 1.600 = 16 X 100) e não pode ser desconsiderada no resultado.

BIBLIOGRAFIA

Jogo do Contrário em Avaliação, Jussara Hoffmann, 192 págs., Ed. Mediação,
 tel. (51) 3330-8105


***

Vídeo: Erros no aprendizado da linguagem escrita:

Para visitar o canal e assistir, clique em:
SUGESTÕES DE ATIVIDADES A PARTIR
 DO TEXTO "MEUS ERRINHOS", 

DE PEDRO BANDEIRA:

(Clique para ampliar as imagens)











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