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sexta-feira, junho 24, 2011

ADELE: ROLLING IN THE DEEP




There's a fire starting in my heart
Reaching a fever pitch and it's bringing me out the dark
Finally, I can see you crystal clear
Go head and sell me out and I'll lay your ship bare
See how I'll leave with every piece of you
Don't underestimate the things that I will do
There's a fire starting in my heart
Reaching a fever pitch and its bringing me out the dark
The scars of your love remind me of us
They keep me thinking that we almost had it all
The scars of your love, they leave me breathless
I can't help feeling
We could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
Rolling in the deep
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
You had my heart inside of your hand
(You're gonna wish you never had met me)
And you played it to the beat
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
Baby, I have no story to be told
But I've heard one of you and I'm gonna make your head burn
Think of me in the depths of your despair
Making a home down there, as mine sure won't be shared
(You're gonna wish you never had met me)
The scars of your love remind me of us
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
They keep me thinking that we almost had it all
(You're gonna wish you never had met me)
The scars of your love, they leave me breathless
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
I can't help feeling
We could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
Rolling in the deep
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
You had my heart inside of your hand
(You're gonna wish you never had met me)
And you played it to the beat
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
Could have had it all
Rolling in the deep
You had my heart inside of your hand
But you played it with a beating
Throw your soul through every open door
Count your blessings to find what you look for
Turn my sorrow into treasured gold
You pay me back in kind and reap just what you sow
(You're gonna wish you never had met me)
We could have had it all
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
We could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
It all, it all, it all
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
We could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
Rolling in the deep
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
You had my heart inside of your hand
(You're gonna wish you never had met me)
And you played it to the beat
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
Could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
Rolling in the deep
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
You had my heart inside of your hand
But you played it
You played it
You played it
You played it to the beat
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Há uma chama incendiando o meu coração
Chegando a um estado de febre e me tirando do escuro
Finalmente, posso ver você claramente
Vá em frente e me traia e vou expor todos os seus podres
Me veja indo embora com cada parte sua
Não subestime as coisas que posso fazer


Há uma chama incendiando o meu coração
Chegando a um estado de febre e me tirando do escuro
As cicatrizes do seu amor me lembram de nós dois
Me mantém pensando que quase tivemos tudo
As cicatrizes do seu amor me deixam sem ar
Não consigo deixar de sentir

Que poderíamos ter tido tudo
(Você vai desejar nunca ter me conhecido)
Amando Profundamente
(Lágrimas vão cair, Amando Profundamente)
Você tinha meu coração nas mãos
(Você vai desejar nunca ter me conhecido)
E você brincou com ele no ritmo da batida
(Lágrimas vão cair, Amando Profundamente)

Baby, não tenho história alguma para contar
Mas fiquei sabendo de uma sua e vou fazer sua cabeça ferver
Pense em mim nas profundezas do seu desespero
Pode fazer um lar por lá pois não vou dividir o meu
(Você vai desejar nunca ter me conhecido)
As cicatrizes do seu amor me lembram de nós dois
(Lágrimas vão cair, amando profundamente)
Me mantém pensando que quase tivemos tudo
(Você vai desejar nunca ter me conhecido)
As cicatrizes do seu amor me deixam sem ar
(Lágrimas vão cair, Amando Profundamente)
Não consigo deixar de sentir

Que poderíamos ter tido tudo
(Você vai desejar nunca ter me conhecido)
Amando Profundamente
(Lágrimas vão cair, Amando Profundamente)
Você tinha meu coração nas mãos
(Você vai desejar nunca ter me conhecido)
E você brincou com ele no ritmo da batida
(Lágrimas vão cair, Amando Profundamente)

Nós poderíamos ter tido tudo
amando profundamente
Você tinha meu coração nas mãos
Mas você o enganou no ritmo da batida

Jogue sua alma por todas as portas abertas
Conte com suas bençãos para encontrar o que procura
Transforme o meu sofrimento em ouro precioso
Você vai me pagar na mesma moeda e colher o que plantou

(Você vai desejar nunca ter me conhecido)
Nós poderíamos ter tido tudo
(Lágrimas vão cair, Amando Profundamente)
Nós poderíamos ter tido tudo
(Você vai desejar nunca ter me conhecido)
Tudo, tudo, tudo
(Lágrimas vão cair, Amando Profundamente)

Nós poderíamos ter tido tudo
(Você vai desejar nunca ter me conhecido)
Amando Profundamente
(Lágrimas vão cair, Amando Profundamente)
Você tinha meu coração nas mãos
(Você vai desejar nunca ter me conhecido)
E você brincou com ele no ritmo da batida
(Lágrimas vão cair, Amando Profundamente)

Poderíamos ter tido tudo
(Você vai desejar nunca ter me conhecido)
Amando Profundamente
(Lágrimas vão cair, Amando Profundamente)
Você tinha meu coração nas mãos

Mas você brincou com ele
Você brincou com ele
Você brincou com ele
Você brincou com ele de acordo com a batida

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A ORALIDADE NA SALA DE AULA - JOSÉ HAMILTON MARUXO

A oralidade na sala de aula [podcast com José Hamilton Maruxo]

EE MAURÍCIO MONTECCHI - VIAGEM A SÃO PAULO - TOUR CULTURAL


Ao centro, de terno, o senhor Emanoel Araújo, artista plástico baiano, ex-curador da Pinacoteca do Estado de São Paulo e atual curador do museu Afro Brasil (http://www.museuafrobrasil.org.br/ ). Gentilmente, posou para uma foto com professores (Ricardo Veiga, Elisabeth de Santo, Silvana Moreli) e alunos (Everton Agostinho e Igor Gallon) da EE Maurício Montecchi (Pitangueiras-SP.)

Tour Cultural: Alunos e professores da EE Maurício Montecchi (Pitangueitras, SP.) 
marcando presença em São Paulo


Eu, profª Beth e prof. Ricardo


Prof. Júnior e profª Marcela ladeados por alunos da EE Maurício Montecchi


QUE ABSURDO!! "PROFESSOR AGREDINDO CRIANÇAS COM UMA RÉGUA DE MADEIRA"

Recebi este vídeo por e-mail, da amiga Magda Regina P. Bizio. Fiquei tão indignada com a covardia do "professor" que decidi compartilhá-lo neste espaço. Deus permita que cenas como essa sejam banidas do nosso planeta! Atitudes como a desse professor (se é que ele pode ser chamado assim) é uma vergonha!

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Vídeo com cenas violentas e revoltantes de um professor na Índia agredindo seus pequenos alunos com uma régua de madeira. Ao dar o visto no dever das crianças, que aparentam ter menos de 10 anos, o professor criminoso bate nas mãos e nos corpos deles. Algumas crianças se desesperam, choram e tentam fugir, mas o professor não sente pena e mete o cacete. A violência é tanta que uma das crianças, talvez a menor delas, o professor chega a agarrar pelos cabelos. Independente de cultura e religião, somos todos seres-humanos, isso é um absurdo, um sujeito desses é um criminoso, deveria ser preso. Esse é um dos vídeos mais indignantes já publicados na internet. Confira!





domingo, junho 12, 2011

O FIM DOS PROFESSORES

“Se você acha que a educação é cara, tenha a coragem de experimentar a  ignorância." 
(Derek Bok, ex-presidente da Universidade de Harward).

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O FIM DOS PROFESSORES
 
– Vovô, por que o mundo está acabando?

A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:

– Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.

– Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?

O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e
 d
edicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.

– Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios?

– Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.

– E como foi que eles desapareceram, vovô?

– Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.

Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer “eu estou pagando e você tem que me ensinar”, ou “para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você” ou ainda “meu pai me dá mais de mesada do que você ganha”. Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo “gerenciar a relação com o aluno”. Os professores eram vítimas da violência – física, verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo.

Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. “Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular”, diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.

Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão, – enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.

Ah, mas teve um fator chave nessa história toda. Teve uma época longa chamada ditadura, quando os milicos colocaram os professores na alça de mira e quase acabaram com eles, que foram perseguidos, aposentados, expulsos do país, em nome do combate aos subversivos e à instalação de uma república sindical no país. Eles fracassaram, porque a tal da república sindical se instalou, os tais subversivos tomaram o poder, implantaram uma tal de “educação libertadora” que ninguém nunca soube o que é, fizeram a aprovação automática dos alunos com apoio dos políticos... Foi o tiro de misericórdia nos professores. Não sei o que foi pior – os milicos ou os tais dos subversivos.
– Não conheço essa palavra. O que é um milico, vovô?

– Era, meu filho, era, não é. Também não existem mais...
(Autor desconhecido)

quinta-feira, junho 09, 2011

TEATRO: VIDAS SECAS

Ontem (08/06), a EE Maurício Montecchi de Pitangueiras-SP. marcou presença no Teatro Municipal de Sertãozinho-SP., na apresentação da peça teatral "Vidas Secas" da Cia Realce.
Os alunos do 3º ano do Ensino Médio e da 8ª série do E.F. puderam ter contato com uma adaptação  primorosa da obra de Graciliano Ramos.

Alunos da 8ª Série A
Alunos do 3º Ano A

Profª Silvana, Profª Beth  e o grupo de alunos 
(faltou o Thiago, que no momento, estava exercendo o função de fotógrafo)



















terça-feira, junho 07, 2011

TESTE: POEMA DE AMOR (PARA O DIA DOS NAMORADOS)

Eu fiz o teste "Poema de Amor". 

O meu resultado foi surpreendente... 

TESTE - POEMA DE AMOR

Literatura

Qual poema enviar pro seu amor?

Faça o teste elaborado com a ajuda do Professor Alexandre

Huady Torres Guimarães e descubra o movimento poético 



que mais combina 

com vocês. Ao final, envie um 


poema sob medida



Meu Resultado

Pós-modernismo
Foto: Maurício Melo

O poema ideal para enviar é... Casamento
Quem disse que lavar a louça, fazer supermercado e organizar as contas não são tarefas românticas? Você e seu amor são companheiros e cúmplices e sentem o prazer de estar juntos mesmo nesses momentos prosaicos do cotidiano. O amor de vocês supera as chatices da vida contemporânea e até mesmo se fortalece em momentos de dificuldade.
Adélia Prado (1935 –), uma das principais poetisas brasileiras do Pós-modernismo, retrata o cotidiano amoroso com sensibilidade e ênfase no olhar feminino. Este poema dela parece ser o seu
presente ideal neste Dia dos Namorados.

Casamento

Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como "este foi difícil"
"prateou no ar dando rabanadas"
e faz o gesto com a mão.


O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.

Casamento. In: Terra de Santa Cruz, de Adélia Prado, 
Editora Record, Rio de Janeiro
(c) by Adelia Prado


Veja também:
Quer entender mais de poesia? Leia a entrevista 
com o professor Alexandre Huady Torres Guimarães, 
especialista em literatura



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Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br

domingo, junho 05, 2011

BLOG GANHA FORÇA COMO FERRAMENTA DE APRENDIZADO PARA CRIANÇAS

Para especialistas, ter um blog ensina os pequenos a utilizar bem cedo ferramentas fundamentais da internet, além de ajudar na prática da escrita e no desenvolvimento de ideias

Fonte: Terra
Eles pensam que estão se divertindo, mas também estão aprendendo. Os blogueiros-mirins, que escrevem sobre desenhos animados, arte, animais e até moda, ganham muito mais do que conhecimento na sua área de interesse. Para especialistas, a prática ensina os pequenos a utilizar bem cedo ferramentas fundamentais da internet, além de ajudar na prática da escrita e no desenvolvimento de ideias, fundamentais no aprendizado das crianças.
A paulista Joana, 11 anos, pediu para o pai, o publicitário Gustavo Ziller, criar um blog para ela no final do ano passado. A ideia surgiu pela vontade de divulgar seus desenhos e pinturas. "Joana gosta muito de arte, de poesia e de música. Então, ela pediu pra eu criar um blog onde pudesse postar seus trabalhos", conta Ziller.
O blog Arte da Jojo se tornou um meio de incentivo à criatividade, e, principalmente, uma preparação para o seu futuro, avalia o pai. "Todas as crianças dessa geração vão estudar na faculdade em um ambiente quase 100% digital. Na medida certa, essas 'brincadeiras' ajudam qualquer criança que já está naturalmente inserida nesse meio", diz.
Além de estimular a criatividade, a pedagoga Patrícia Fonte, especialista em projetos dinâmicos, explica que a criação e atualização de um blog envolve pesquisa e interesse literário.

"Quando uma criança produz um texto para publicar no blog interage com outros autores, pesquisa sobre o tema e passa a conhecer diversos escritores e ilustradores. Assim, o interesse por obras literárias cresce, retomando e reinterpretando conceitos e práticas, o que amplia sua visão de mundo e isto é fundamental no processo de aprendizagem", afirma.
A escritora do livro Projetos Pedagógicos Dinâmicos: a paixão de educar e o desafio de inovar, afirma que mesmo cedo o blog pode ajudar na escolha profissional. "Ali serão revelados os temas que mais agradam e estimulam a criança para a leitura, pesquisa e produção textual".
É o caso de Isabela Leindecker, 12 anos, que escreve há dois anos no blog Coisa de Bela, o qual atualiza semanalmente com novidades e opiniões sobre o mundo da moda. Para a porto-alegrense, a prática melhorou seu desempenho escolar: "Eu aprendi a escrever muito melhor, e desenvolvo isso a cada dia que posto", conta, destacando que depois que virou blogueira também passou a ler mais. "Tenho que me manter atualizada para opinar", diz.
Para ela, a maior contribuição do site, que recebe milhares de visitantes diariamente, foi a percepção do que pretende fazer no vestibular.

"Eu amo escrever e fazer matérias, quero me tornar jornalista", afirma a aluna da 6º série. "Atualizo de duas a três vezes por semana. Mais do que isso vira obrigação e fica chato. Ainda sou muito nova e tenho que me concentrar na escola", fala.

A pedagoga Patrícia concorda com Isabela e afirma que é esse o principal cuidado que os pais devem ter: não deixar que a prática se torne um vício e sobrecarregue os pequenos. "Tudo em excesso atrapalha. A criança precisa de limite e orientação do adulto para que essa atividade não se torne uma obsessão, um vício, a única que lhe dá prazer", diz.
A psicóloga Deborah Dubner, de Itu (SP) conta que foi por se sentir sobrecarregado que o filho Danny, 11 anos, parou de escrever o blog Turma da Mônica Jovem, no qual fazia atualizações sobre os personagens de Mauricio de Souza e recebia mais de 10 mil acessos diários. Danny decidiu criar o espaço quando tinha somente 9 anos por pura curiosidade. Mas aos poucos, a atividade virou coisa séria.
"Chegou a um ponto que estava fazendo tanto sucesso que ele abriu vagas no blog para colaboradores e 100 pessoas se candidataram. Eu, que trabalho na área de RH, perguntei como ele escolheu, e ele me disse que mandou uma entrevista por e-mail e com os pré-selecionados teve um bate-papo no MSN. Ele selecionou 10 pessoas, entre desenhistas e moderadores", conta.
Porém, no final do ano passado Danny começou a perder o interesse e procurou a mãe para o ajudar na decisão de acabar ou não com o blog. "Ele me procurou e disse que estava se sentindo sobrecarregado e tinha perdido o interesse. Perguntou se eu ia ficar braba e eu expliquei que não. Dei a maior força, pois ele tem que fazer aquilo que é divertido para ele", fala.
No entanto, segundo Deborah, a experiência valeu a pena enquanto durou. "Eu não tenho a menor dúvida de que essa experiência do meu filho com o blog foi extremamente rica em termos de aprendizagem. Ele treinou a escrita, relacionamentos virtuais, feed-back (críticas e elogios de leitores), aprendeu a ler gráficos com as estatísticas de acesso, treinou o gerenciamento de uma equipe, atribuição de tarefas, supervisão e muito mais", conclui a mãe.
A pedagoga Patrícia aposta tanto na atividade como elemento educacional que encoraja a filha de 10 anos a inventar e atualizar blogs que a interessam.

"É importante os pais ficarem de olho, pois o interesse da criança muda muito rápido por ser uma fase de descoberta. A minha filha já criou diversos blogs de acordo com o que ela sente curiosidade, depois que perde ela para de escrever. Agora ela está interessada em animais, então inventou o blog Mundo dos Gatinhos", conta.
Para Patrícia o uso da ferramenta online deveria, inclusive, ser mais utilizada em sala de aula. "Os blogs devem ser usados com o objetivo de dar a palavra aos alunos, desenvolvendo sua criatividade e criticidade. Aulas, planos de trabalho, oficinas e pesquisas podem ser organizados no blog de trabalho da classe, tendo a vantagem de receber comentários e sugestões, trocando experiências com alunos de outros estados e realidades diferentes".
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sexta-feira, junho 03, 2011

ESTUDO MOSTRA QUE 47% DOS COORDENADORES PEDAGÓGICOS DAS ESCOLAS NÃO SABEM O QUE É O IDEB

O dado é de pesquisa da Fundação Victor Civita com a Fundação Carlos Chagas

47% dos coordenadores pedagógicos das escolas não sabem o que é o Ideb
 
Reprodução/FVC
Da Redação do Todos Pela Educação
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é a principal referência nacional sobre a situação da Educação no Brasil e, mesmo assim, 47% dos coordenadores pedagógicos das escolas não têm clareza sobre seu significado. Esse é um dos apontamentos da pesquisa “O Coordenador Pedagógico e a Formação de Professores: intenções, tensões e contradições”, realizada pela Fundação Victor Civita (FVC) em parceria com a Fundação Carlos Chagas (FCC), e divulgada nesta sexta-feira (3).
Composto pela nota dos estudantes em exames nacionais - Prova Brasil e Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) – e por dados da aprovação no País, o Ideb foi criado em 2007 e passou a ser o índice utilizado para medir a evolução do ensino brasileiro, bem como para estipular as metas de melhoria da Educação. Ele varia em uma escala de 0 a 10, assim como usualmente variam as notas de boletins escolares.
De acordo com o estudo, a maioria dos coordenadores pedagógicos afirma saber o que é a Prova Brasil e o Ideb. "Porém, quando perguntados sobre o Ideb da própria escola, mais de um terço (47%) cita algum número acima de dez. Sabendo que o índice pode servir para o planejamento e ações de todos educadores da escola e que há metas governamentais a cumprir, esse desconhecimento é preocupante", aponta um trecho do relatório.
Função indefinida
A pesquisa também revelou que os coordenadores não têm a sua identidade profissional bem definida, pois têm várias outras atribuições que fogem da função de colaborar com a formação dos professores.
“Focamos em entender a realidade do coordenador pedagógico, pois esse profissional é fundamental na evolução da Educação brasileira. Ele deveria ser responsável pelo desenvolvimento contínuo dos professores nas escolas, de forma a garantir uma aprendizagem de qualidade a seus alunos.”, afirma Angela Dannemann, diretora-executiva da FVC.
A pesquisa ainda detectou que, dos 400 entrevistados em todo o Brasil, 25% admitem ser insuficiente o tempo dedicado ao Projeto Político Pedagógico (PPP), cuja criação coletiva é atividade chave no processo de formação docente. Além disso, dos 87% que apontam a gestão da aprendizagem como uma atividade sob sua responsabilidade, só 17% citam a observação do trabalho do professor em sala de aula como parte da sua rotina de trabalho.
Metade dos entrevistados declara atender diariamente telefonemas de todos os tipos, e solicitações diferentes do diretor, dos professores, dos pais e das secretarias de Educação. “Os próprios coordenadores não conhecem bem os limites da função e, por isso, aceitam muitas demandas, assumindo um excesso de tarefas por não ter a compreensão de que são, antes de tudo, formadores”, comenta Angela.
Metodologia
Foram entrevistados 400 coordenadores pedagógicos, de 13 estados brasileiros, nas diferentes regiões do Brasil, sendo que constituíram a amostra 90% de mulheres, 76% de participantes entre 36 e 55 anos, sendo a idade média da amostra de 44 anos.
As escolas pesquisadas têm, em média, 1.101 alunos e 52 professores, aproximadamente um professor para cada 21 alunos. Os coordenadores dessas escolas têm, em média, 6,9 anos como coordenadores e 3,9 anos na escola atual. Metade dos coordenadores tem de dois a dez anos de experiência, o que mostra estabilidade na função. Em contrapartida, 76% dos coordenadores estão na escola atual por um período relativamente curto, de até cinco anos.
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